"O humor, o entusiasmo e a alegria são elementos fundamentais à educação. Convida a criança a desejar o desejo de aprender, fazendo de suas fantasias alimento para o conhecimento".
(Maria Lúcia de Oliveira)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Plano de Sessão de Leitura

Nós, professores de Língua Portuguesa nas séries iniciais, sempre nos preocupamos com a leitura dos nossos alunos, se eles se sentem motivados a lerem livros diversos, e ao mesmo tempo nos perguntamos: "O que fazemos para que nossos alunos entrem no fantástico  mundo da leitura?"
Buscando novas respostas, encontrei uma que vale a pena vocês ficarem sabendo, ela chama-se: "Técnica de Contação de Histórias", o objetivo da mesma é criar um ambiente para que o aluno seja instigado a ler e escrever, a partir de um livro a escolha do professor. Daí o professor trará para a sala elementos de pré-textuais e pós-textuais que serão intermediados pela apreciação da história escolhida. É importante que o educador se entregue a história também, pois o mesmo vai transparecer as emoções do livro através da sua contação. É um trabalho maravilhoso, que leva nossos alunos a viajarem pelo fantástico mundo da leitura!


TÉCNICA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS - PLANO DE SESSÃO DE LEITURA

Livro: Você vai ao Casamento do Pato
Autora: Rosângela Lima
Ilustrações: Emerson Pontes
Editora: Bagaço


Materiais necessários: Bonés de pato, avental com o tema do livro, música: O Pato Pateta, cartolina, caixa decorada como se fosse um presente com elementos da história dentro (véu de noiva, cartola, convite e buquê), um saquinho, folhas de ofício e livrão de imagens).

Pré - leitura: Trazer a caixa com elementos da história para a sala de aula. Organizar os alunos em um grande círculo para a  apreciação da música, enquanto a caixa circula. Quando a música parar, os alunos tentarão descobrir o tema da história, através dos elementos encontrados dentro da caixa. O educador poderá dar dicas de acordo com o desenrolar das descobertas feitas pelos alunos.

Durante a leitura: O educador contará a história caraqcterizando-se com o chapéu de pato e avental com o tema do livro, apresentando a história através de figuras ilustradas no livrão e deverá pedir ajuda dos alunos em dois momentos para caracterizar situações vivenciadas pelas personagens.

Pós - leitura: Copiar, previamente, o nome dos launos em papeizinhos para fazer um osrteio. Sortear um certo números de alunos para pegar um nome de um animal convidado para o casamento, que estará dentro do saquinho, A partir daí, cada aluno, através da expressão corporal (mímicas), imitará o animal que pegou para que os alunos adivinhem e escreverá em papéis coloridos o presente que esse animal levou para o casamento do parto. Após a adivinhação o aluno apresentará o presente que ele escolheu e colará em um cartaz expositivo, formando assim a lista de presentes do casamento.

Os intens trabalhados nessa sessão de leitura têm como objetivos:
  • Estimular a atenção e percepção do aluno através dos elementos presentes na história, os quais os mesmos serão intigados a descobrir,
  • Desenvolver a expressão corporal;
  • Estimular a criatividade através de pequenas produções textuais. 
Aula preparada pelas professoras: Renata Mendes e Amanda Christina

Próxima sessão de leitura, livro: Oficina de bonecas da Vovó Isabel de Elita Ferreira. Aguardem!!!


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Técnica de Contação de Histórias

Em breve, o blog estará cheio de novas ideias para instigar nossos alunos a procurarem o universo mágico da leitura através de atividades e livros que trazem experiências prazerosas para quem lê e para quem escuta.
Aguardem!!! 
 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

DICA DE ATIVIDADE

Aproveitando o clima das histórias em quadrinhos e usando como tema o "Chico Bento", o professor também pode utilizar vídeos dessa personagem para destacar a linguagem utilizada pelo mesmo. A partir da animação proposta para assistir, o professor pode pedir para que os alunos fiquem atentos as palavras faladas no desenho, anotando as palavras que eles considerarem erradas. Após a exibição do filme, as palavras anotadas devem ser exibidas mostrando as possíveis correções propostas pelos próprios alunos. Através dessa atividade, o professor pode mostrar que a fala não é igual em todos os lugares do país. Depois de uma explicação, o mesmo pode propor uma pesquisa dirigida em sala sobre gírias e dialetos utilizados em outras regiões do país em  textos ou até mesmo palavras soltas levados por ele.
Dicas de vídeo:
Chico Bento em quatro histórias divertidas
 
Chico Bento em a história do galo Ataliba
Vídeos encontrados no youtube
(Existem vários títulos)

DICA DE ATIVIDADE

Todo aluno deve ter contato com diversos tipos de textos, para aprender a distinguir um texto de outro. Essa atividade além de resgatar uma modalidade de escrita e leitura, também trás a interpretação de imagens e desenvolve a produção textual de cada aluno.

HISTÓRIA EM QUADRINHOS

Essa temática em sala deve começar com a explanação do professor, que deve mostrar gibis, como a história em quadrinhos é construída, indagar se os alunos conhcem personagens, se conhecem, qual personagem é o favorito, enfim, abrir a aula com um diálogo proveitoso entre alunos e professor em uma sala distribuída em círculo ou num cantinho da leitura, se a escola possuir. Deve-se propor a leitura de histórias em quadrinhos e após a mesma, distribuir histórias com os balões vazios para que os alunos construam sua própria história., inventando atéo título. Após a produção do textos, deve-se fazer a leitura dos mesmos e expor as produções num mural na sala de aula.

Dicas de histórias em quadrinhos que podem ser utilizadas:
                                                                                                                                                       
                                                                            
Histórias do Chico Bento - Turma da Mônica
Outras histórias

terça-feira, 28 de junho de 2011

DICA DE ATIVIDADE

O BICHO ESTRANHO

Divida a sala em grupos de no máximo quatro crianças ou faça individualemente mesmo. Cada criança ou grupo deve receber uma folha ou uma cartolina numerada de 1 a 10 para ser formado dez nomes de animais. Depois de escritos os nomes dos animais, apresenta-se um cartaz com a numeração de 1 a 10 com nomes de partes do corpo (cabeça, braço, nariz. perna, etc.). Solicitamos aos alunos que eles associem a tabela construída por eles com a tabela apresentada, através de uma ilustração, mostrando um bicho diferente (olho de gato, nariz de cachorro, pena de cavalo,etc). Feito o desenho, os alunos criam um nome e o local onde  vive  o bicho estranho e apresentam para a turma. 
Espera-se nessa atividade que os educandos construam palavras escritas através da sua imaginação incentivando a criatividade e a interpretação das palavras através das ilustrações dos alunos, a partir do que se pede.


Exemplo de tabela:
Tabela confeccionada pelos alunos:                                         Tabela apresentada pelo professor:
1.leão                                                                                    1.corpo
2.coruja                                                                                 2.cabeça
3.tubarão                                                                               3. olho
4.gato                                                                                    4. boca
5.foca                                                                                    5. nariz
6.cachorro                                                                              6. perna
7.galinha                                                                                7. pé
8.girafa                                                                                   8. braço
9.macaco                                                                               9. mão
10.burro                                                                                 10. orelha




O bicho estranho, então será assim:




Nome: GAGIMABU
Hábitat: PÂNTANOS DO FIM DO MUNDO
Alimentação: PEIXES VOADORES




Nestas atividades, as crianças sempre se empolgam, daí surgiram diversos bichos estranhos com nomes mais estranhos ainda como: cavalinha, isburrinha, floct, etc. Cada um com uma estrutura diferente e vivendo em lugares totalmente inusitados. É muito proveitoso observar os alunos interessados em criar e ficarem satisfeitos ao mostrar sua criação!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Um breve histórico sobre vídeos didáticos

  • Conceito: 
O vídeo didático é um recurso multimídia que constitui uma tecnologia de um produto específico, produzido com a intenção didático-pedagógica que considera seu contexto de recepção como sendo especialmente a escola e a sala de aula.
  • Tipos:
Existem vários  vídeos que podem ser considerados didáticos, há um leque de variedades encontrados na TV e na Internet. São filmes, documentários, desenhos, programas de TV,videoaulas, entre outros, muitos  deles intedisciplinares, que trabalhados adicionado a outras ferramentas contribuem e muito para a construção da aprendizagem dos alunos.

  • Classificações:
A classificação de um vídeo vai de acordo com o nível de faixa etária dos alunos, e do que o professor pretende que os alunos apredam ou construam assistindo aquele vídeo. É importante que o professor não desvincule o filme de sua proposta pedagógica e que enriqueça a aprendizagem de seu aluno de forma moral, social e cultural. Lembrando também, que o professor deve saber usar essa tecnologia para enriquecer sua aula, como um suporte pedagógico e não como uma ferramenta para que a aula acabe logo, ele deve motivar, trazer seus alunos para aula, mostrando o quanto é prazeroso retirar conhecimento não apenas de livros, mas de outros recursos.
1. Tecnologia de TV X Tecnologia de vídeo

Como qualquer outra tecnologia que armazena e reproduz uma informação, a tecnologia de vídeo envolve três processos que diferem do processo de ensino-aprendizagem: a interatividade com o sistema e o usuário, os sistemas de símbolos usados e a mensagem dos diversos conteúdos transmitidos. Não existem vídeos didáticos. Numa sala de aula em geral, são utilizados documentários de televisão, ou seja, apenas se assiste TV usando o vídeo, não havendo a intervenção do professor para explicar como os alunos podem retirar o conhecimento apropriado e seus valores, o vídeo torna-se apenas um passatempo para que a aula acabe logo. A TV tem o papel de entreter e informar e é especializada para uma faixa de tempo e grupos de pessoas. a educação também quer entreter e informar, mas de uma forma que desenvolva no indivíduos habilidades e conhecimento e não audiência, como busca a TV. Portanto, o vídeo didático pode ser qualquer um, desde que ao final do mesmo, possa-se fazer uma reflexão construtiva para a aprendizagem dos alunos.

2. Uma abordagem ao conceito de vídeo de treinamento

Os documentários e outros programas de televisão não são projetados para serem inseridos na educação. Podem ser relacionados à educação quando trazem o mundo para a sala de aula, mas são raros os vídeos produzidos para consumo na sala de aula. Esses vídeos também sofrem adaptações e o ambiente escolar é levado em conta desde a produção até a venda do vídeo. os vídeos de treinamento são concebidos, produzidos, testados e avaliados para serem inseridos de forma criativa e dinâmica num processso de ensino-prendizagem concreto.

3. Características de um vídeo instrutivo

Existem muitos vídeos extraídos da TV ou não que podem ser utilizados em sala de aula, podem servir como ponte para o uso como vídeo de ensino, bem como oferecer aspectos para uma boa avaliação.
  • Um vídeo instrutivo deve ser pensado para que em conjunto com outros materiais desenvolva informações para reforçar e complementar a aprendizagem;
  • O guia de vídeos para o professor é muito importante, pois oferece dicas para antes, durante e depois da exibição do filme, ou seja, oferece instrumentos de avaliação do desempenho do aluno;
  • A avaliação é a chave para o vídeo, é nela que observamos se o aluno chegou onde esperávamos, se captou as informações mais releventes, questões que podem ocorrer em público, se desenvolveu ideias e se a partir dos dados coletados ele pode construir novos dados, ou seja, a transmissão do vídeo não fica só no entendimento do aluno, mas na sua capacidade de produzir e transferir seus conhecimentos a outras situações.
4. Avaliação: chave de vídeos instrutivos

Os filmes educativos devem ser avaliados juntamente com outors materiais e responder a elementos do currículo relacionados aos objetivos, conteúdo, classificação e faculdade.
  • Objetivos:
Devemos observar se os filmes explicitam os objetivos a serem alcançados, suas metas(motivar, transmitir conceitos, orientar reflexões ou apoiar discursos de professores em outras mídias) e se oferece propostas para responder às expectativas iniciais.
  • Conteúdo
Observamos se o vídeo é multidisciplinar, quais relações são estabelecidas entre seu conteúdo (causa-efeito, explicações, comparações, etc.); o que predomina em seu discurso (verbal, analítico, emocional, etc); qual a natureza do vídeo (conceitual, atitudinal ou procedimental); quais os recurso utilizados e a relação entre usuário e conteúdo: análise de dúvidas, conceitos, ideias, que tipo de relação o víseo oferece para o uso com outros materiais e por fim se é um material aberto ou fechado.
  • Classificação
Aqui podemos relacionar o que esperamos que os alunos adquiram depois de assistir ao vídeo, além das perguntas e dúvidas que podem, quais falhas precisam ser trabalhadas antes do vídeo e se há alguma ferramenta para avaliar o que está previsto para ocorrer com o aluno em termos de conhecimento.
  • Faculdade
 Nesse ponto vemos qual o papel do professor na atividade, o que se exige do mesmo diante da tarefa proposta e se o vídeo oferece guia completo para alunos e professores.

DICA DE ATIVIDADE USANDO VÍDEO:

Aula de Português
ORTOGRAFIA - Uso do G e J e Produção Textual - 4º Ano Ensino Fundamental

  Com este vídeo, podemos propor  em sala de aula, a pesquisa em revistas e jornais de palavras com g e j separando as mesmas em: palavras com g e som de j; palavras com g e palavras com j. Isso leva o aluno a ter a noção de fonética e grafia dessas palavras. Ainda pode-se fazer um ditado mudo (ditado de figuras - com plavras com g e j). Ao final dessas atividades, podemos propor que a criança invente um final para a história a partir do que ela viu e ouviu no vídeo.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Viagem pedagógica ao Alto do Moura e Museu do Barro - Caruaru-PE


No dia 19 de maio nós do 1º Período em Letras da Faintvisa, fomos em companhia da professora Gil e do professor Maciel, explorar os aspectos da variedade linguística histórica presente em espaços de manisfestação da cultura popular. O local escolhido foi o Alto do Moura, importante pólo de artesanato em cerâmica, considerado pela UNESCO patrimônio de arte figurativa das Américas, em Caruaru, onde conhecemos a história de uma das figuras mais populares de Pernambuco: o Mestre Vitalino, que nasceu no Sítio Campos em 1909 e tornou-se famoso por fazer  esculturas de barro.
 Fomos recebidos pelo seu filho Severino na casa onde ele morava costruída em 1959 pelo próprio mestre, hoje, a casa tornou-se  um museu que mostra a história de uma pessoa simples que moldava no barro um fiel retrato do cotidiano nordestino, sua gente e seus costumes, sendo considerado a maior expressão da cerâmica popular brasileira. Mestre Vitalino Faleceu no dia 20 de janeiro de 1963, aos 54 anos vítima de varíola, mas deixou sua arte para história e para seus herdeiros, pois seu filho reproduz as esculturas do pai no barro também.
O mestre é uma figura típica da cultura nordestina e brasileira e faz parte das nossas raízes. Com sua simplicidade moldou sua vida que é reconhecida até hoje em todo mundo.
Casa museu Mestre Vitalino

Filho de Vitalino







Obras de barro

 
Homenagem da Tv Jornal ao centenário do Mestre Vitalino